Tocava o despertador,
na capoeira o galo a cantar
no seu poleiro impostor
estava na hora de levantar,
novo dia nascer, antes do sol iluminar
todos os caminhos e novas esperanças.
Na aldeia a labuta cedo começar
pegavam nas sacolas, as crianças
para as escolas a caminhar,
com as suas infantis brincadeiras
por estradas e veredas a cantarolar
enquanto aconchegavam os adultos
dentro de suas, alcofas, lancheiras
pão duro e azeitonas sem mais condutos,
já o estômago estava a reclamar
antes de seguirem para as jeiras
comer uma bucha para se acalmar.
Com juntas de bois e parelhas
iam para o campo a terra lavrar
vê-las na luz dolente do sol-posto
era assim, na aldeia todo o ano a labutar,
vida dura de muito sofrimento deixado no rosto
lá se nascia e se vivia, até morrer a trabalhar
com as romarias e muito calor no mês de Agosto!
Chica diz:
Todo aquele calor no passado
durante anos e anos assim vividos
mas, parecia diferente, nada errado
todos os momentos eram usufruídos.
Com calor, fome, cabeça, no sol
lá iam os trabalhadores o dia iniciar
mais um dia até o arrebol
lá iam eles pra suas vidas ganhar!
http://sementinhasparacriancas.blogspot.pt/
Gracita diz:
Eita que poema me despertou
doces lembranças da minha infância.
A vida no campo é sempre uma labuta sofrida,
mas depois da tarefa executada vem o prazer
pelo merecido descanso.
Versos fortes com uma linda história
de amor pelo trabalho da terra.
http://gracitamensagens.blogspot.pt/
Simone MartinS2 diz:
Boa tarde Edumanes,
gostei do jeito simples,
porém, carinhoso onde tu
descreves teus sentimentos
passados da vida sofrida, mas
também festiva...Jeito gostoso
de ler um conto poético sobre,
a labuta do dia a dia!
http://modosuavedeescrever.blogspot.pt/
Anita diz:
Pequena via meu avô a labutar a terra
com tal sentimento de respeito
a nos contagiar com sua magia
Homem simples do campo
que do campo fazia sua estrada
de vida a cada alvorecer.
Não tinha pretensões a riqueza material,
suas pretensões eram da riqueza da terra,
da labuta suada do sol
do que ali se plantava e produzia.
Homem simples de sabedoria infinita.
http://intimasintencoes.blogspot.pt/
Sônia Amorim diz:
Uma vida dura dá pra notar,
mas imagine como era gostoso viver lá,
pés descalços, terra molhada a pisar,
vida natural onde nada existia de ruim
que pudesse apagar o brilho do sol
de todos os dias ao se levantar,
com o galo a cantar,
seria mais um despertar
de um dia de luta para trilhar,
nos caminhos a cantarolar,
música para a alma encantar!
http://escritorauniversoparalelo.blogspot.pt/
may lu diz
Com o tempo aprendi
que nem sempre a vida é bela...
Porém, compreendi
que posso pintá-la com várias cores.
À minha maneira
trago nos os olhar as cores
do arco-íris.
Que de tantas cores
coloriu minhas tristezas.
E preservou-me menina que sorriu.
http://mayluescalada.blogspot.pt/
rosa-branca diz:
Nunca andei no campo, mas ouvia muitas
vezes os relatos sofridos dos meus avós paternos.
Trabalhar de sol a sol, uma côdea de pão seco
para o almoço e pouco mais.
E o meu avô quando se referia à enxada e ás dores
que tinha nas costas dizia sempre.
:-Raio da ferramenta que anda à frente
e morde atrás...Eram tempos muito sofridos,
por vezes com famílias com 6 3 7 filhos
e não tinham que lhes dar de comer.
O meu pai dizia que uma sardinha era para três
Confirmo.
http://roseira-branca.blogspot.pt/
Chica diz:
Todo aquele calor no passado
durante anos e anos assim vividos
mas, parecia diferente, nada errado
todos os momentos eram usufruídos.
Com calor, fome, cabeça, no sol
lá iam os trabalhadores o dia iniciar
mais um dia até o arrebol
lá iam eles pra suas vidas ganhar!
http://sementinhasparacriancas.blogspot.pt/
Gracita diz:
Eita que poema me despertou
doces lembranças da minha infância.
A vida no campo é sempre uma labuta sofrida,
mas depois da tarefa executada vem o prazer
pelo merecido descanso.
Versos fortes com uma linda história
de amor pelo trabalho da terra.
http://gracitamensagens.blogspot.pt/
Simone MartinS2 diz:
Boa tarde Edumanes,
gostei do jeito simples,
porém, carinhoso onde tu
descreves teus sentimentos
passados da vida sofrida, mas
também festiva...Jeito gostoso
de ler um conto poético sobre,
a labuta do dia a dia!
http://modosuavedeescrever.blogspot.pt/
Anita diz:
Pequena via meu avô a labutar a terra
com tal sentimento de respeito
a nos contagiar com sua magia
Homem simples do campo
que do campo fazia sua estrada
de vida a cada alvorecer.
Não tinha pretensões a riqueza material,
suas pretensões eram da riqueza da terra,
da labuta suada do sol
do que ali se plantava e produzia.
Homem simples de sabedoria infinita.
http://intimasintencoes.blogspot.pt/
Sônia Amorim diz:
Uma vida dura dá pra notar,
mas imagine como era gostoso viver lá,
pés descalços, terra molhada a pisar,
vida natural onde nada existia de ruim
que pudesse apagar o brilho do sol
de todos os dias ao se levantar,
com o galo a cantar,
seria mais um despertar
de um dia de luta para trilhar,
nos caminhos a cantarolar,
música para a alma encantar!
http://escritorauniversoparalelo.blogspot.pt/
may lu diz
Com o tempo aprendi
que nem sempre a vida é bela...
Porém, compreendi
que posso pintá-la com várias cores.
À minha maneira
trago nos os olhar as cores
do arco-íris.
Que de tantas cores
coloriu minhas tristezas.
E preservou-me menina que sorriu.
http://mayluescalada.blogspot.pt/
rosa-branca diz:
Nunca andei no campo, mas ouvia muitas
vezes os relatos sofridos dos meus avós paternos.
Trabalhar de sol a sol, uma côdea de pão seco
para o almoço e pouco mais.
E o meu avô quando se referia à enxada e ás dores
que tinha nas costas dizia sempre.
:-Raio da ferramenta que anda à frente
e morde atrás...Eram tempos muito sofridos,
por vezes com famílias com 6 3 7 filhos
e não tinham que lhes dar de comer.
O meu pai dizia que uma sardinha era para três
Confirmo.
http://roseira-branca.blogspot.pt/
É vdd o que disse quando íamos visitar minha tia na fazenda em que morava no Parana, acordavam as 4 da manhã pra tirar leite, depois iam pro cafezal achava engraçado que o almoço era por volta das 9 da manhã...tempo dificil, mas com certeza feliz.
ResponderEliminarTodo aquele calor no passado
ResponderEliminardurante anos e anos assim vividos
mas, parecia diferente, nada errado
todos os momentos eram usufruídos
Com calor, fome,cabeça no sol
lá iam os trabalhadores o dia iniciar
mais um dia até o arrebol
lá iam eles pra suas vidas ganhar!
LINDO teu poema!!abração,ótimo fds!chica
Olá Edu, estou passando para lhe desejar um lindo final de semana, gostei do poema...
ResponderEliminarÉ incrível seu talento,seja qual for o tema, parabéns! Bjs! Fernanda Oliveira
Eita que poema me despertou doces lembranças da minha infância. A vida no campo é sempre uma labuta sofrida, mas depois da tarefa executada vem o prazer pelo merecido descanso. Amei o poema. Versos fortes com uma linda história de amor pelo trabalho na terra.
ResponderEliminarBom fim de semana. Beijos.
Gracita
Boa tarde Edumanes,
ResponderEliminargostei do jeito simples,
porém, carinhoso onde tu
descreves teus sentimentos
passados da vida sofrida, mas
tambem festiva...Jeito gostoso
de ler um conto poetico sobre
a labuta do dia a dia!
Gostei...Abraços e obrigada pelo
carinho de tua visita, ja estava
com sdds...:)
hummm! divaguei...para o tempo e as histórias das fazendas de minas gerais, contadas por minha avó.
ResponderEliminaramei!
bjs no coraçao
Pequenina via meu avô a labutar a terra
ResponderEliminarCom tal sentimento de respeito
a nos contagiar com sua magia
Homem simples do campo
que do campo fazia sua estrada de vida a cada alvorecer.
Não tinha pretensões a riqueza material,
suas pretensões eram da riqueza da terra,
da labuta suada no sol
do que ali se plantava e produzia.
Homem simples de sabedoria infinita.
Beijos suculentos e aquele domingo especial para você e todos à quem ama,
Anita
Olá, amigo. Estava com saudades! Que bela rima. Ficou perfeita amigo! Chica e Gracinha a acompanhar. Estradas e veredas a cantarolar. Essa é a vida do campo! Beijos e um feliz domingo pra ti!!
ResponderEliminarBom dia amigo Eduardo! Tenha um dia maravilhoso recheado com as gostosuras da vida... muitos abraços, uma grande dose de carinho e muitos beijinhos para colorir a sua vida e alegrar seu doce coração. Meu beijinho com carinho e muita ternura pra ti
ResponderEliminarGracita
Uma vida dura dá pra notar,
ResponderEliminarmas imagine como era gostoso viver por lá, pés descalços, terra molhada a pisar, vida natural onde nada existia de ruim que pudesse apagar o brilho do sol de todos os dias ao se levantar, com o galo a cantar, seria mais um despertar de um dia de luta para trilhar, nos caminhos a cantarolar, música para a alma encantar!
Lindo amigo, desejo um lindo domingo com muito carinho para ti, beijos
Bom Dia A todos os participantes desse belíssimo grupo de poeta e poetisa.
ResponderEliminarMuito me alegro em ler versos tão lindos formando assim um poema lindo de se ler.
Eduardo ,,meu padrinho cada vez que venho colocar em ordem a leitura nos seus blogs vejo quanta coisa linda você tinha guardado no coração para escrever.
Um feliz Domingo beijos no coração fica com Deus.
Um poema recheado de saudades,,,de lembranças...nostalgia de alma..abraços amigo e uma bela semana pra ti.
ResponderEliminarOlá, meu querido amigo! Com o tempo aprendi que nem sempre a vida é bela... Porém, compreendi que posso pintá-la com várias cores. À minha maneira, trago no olhar as cores do arco-íris. Que de tantas cores, coloriu minhas tristezas. E preservou-me a menina que sorriu... Beijos!
ResponderEliminarOlá!Boa noite!
ResponderEliminarEduardo!
ah...hoje, vou deixar uma do F.Pessoa:
"A vida é para nós o que concebemos dela. Para o rústico cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império. Para o César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um campo. O pobre possui um império; o grande possui um campo. Na verdade, não possuímos mais que as nossas próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem, temos que fundamentar a realidade da nossa vida."
Boa semana!
Abraços
Lindo! Lindo demais!!!
ResponderEliminarBelos poemas, que retratam com tanta fidelidade momentos mágicos e nostálgicos de um passado... que nos fez chegar aqui.
Abraços amigo! Tudo de bom pra ti.
Eduardo,
ResponderEliminarApesar de sentir muita inspiração em meu coração, não sei passar para a parte escrita.Rs
Muito lindo tudo que você escreve.
Muito obrigada pelo lindo poema lá no Sementinhas da nossa amada Chica.
Vou vir sempre aqui pra ler seus encantos.
Um lindo e abençoado dia. Beijos
Meu amigo, nunca andei no campo, mas ouvia muitas vezes os relatos sofridos dos meus avós paternos. Trabalhar de sol a sol, uma côdea de pão seco para o almoço e pouco mais. E o meu avô quando se referia à enxada e ás dores que tinha nas costas dizia sempre:- Raio da ferramenta que anda à frente e morde atrás...Eram tempos muito sofridos, por vezes com famílias com 6 e 7 filhos e a não tinham que lhes dar de comer. O meu pai dizia que uma sardinha era para três...Adorei o seu post. Beijos com carinho
ResponderEliminarCresci com esta vida bem presente.
ResponderEliminarMinha avó contava da sardinha a dividir por três e decomer queijo sem pão ser um desgoverno. Depressa tudo se alterou.
Contudo, parece que tendemos a voltar a tepos tão escassos.
Tenho pena das crianças que não conhecem essa vida e o futuro não lhes parece sorrir.
Um tema muito actual e com tantos a identificarem-se.
Parabéns, Eduardo!
Beijinho
Como sempre o encantamento de tuas postagens é inconfundível.Ao ler tantos poemas com tanta rima jeitosa e sentimentos variados,é difícil não visitá-lo todos os dias.Um grande abraço para meu grande amigo.
ResponderEliminarUma bela semana pra ti meu amigo...paz e poesias sempre...abraços fraternos....
ResponderEliminarBom dia amigo! Lindo sua rima. Perfeita participação dos amigos! Deixo aqui meu carinho e uma feliz semana. Beijos!
ResponderEliminarUm belo dia pra ti meu amigo...paz e poesias sempre...abraços fraternos...
ResponderEliminarHavia fome, mas havia trabalho.
ResponderEliminarAgora, o trabalho vai faltando e a fome aumentando!
Já não se ouve a ceifeira a cantar,
agora a música é outra...
Boa terça Eduardo :)
Beijo
Sónia
Pequenas aldeias, pequenas comunidades, o jeito simples de se viver para ganhar o pão de cada dia.
ResponderEliminarDificuldades e sacrifícios que geraram sabedoria. Bjs.
Boa tarde meu indiozinho querido!!!!!!
ResponderEliminarMuito bom viajar neste texto,onde colocas a vida passada numa vida presente,onde me veio recordação infinitamente de um passado vivido,entre campos...vida singular,com as dificuldades a reinar.
O bom foi os amigos interagir de forma poética o que já se viveu na dura realidade.
desculpa a ausência,estava vagando por ai,rsrrsrsrsr
Bjs da amiga maruja!!!!!!!!
Meu amigo isso é que eram vidas dificeis, com pouco dinheiro, muita luta e muito sofrimento. A minha mãe conta muitas vezes como era dificil ceifar com o calor abrasador do Alentejo, era uma vida de trabalho e canseira.
ResponderEliminarComo sempre um belissimo poema.
Beijinhos
Maria
Passando para deixar meu carinho com votos de um lindo dia para ti amigo poeta , beijos
ResponderEliminarObrigadão!Lindo e está lá! abraços,chica
ResponderEliminarUm belo dia pra ti meu amigo...abraços fraternos..
ResponderEliminar