sábado, 22 de fevereiro de 2014

"O QUE É BOM SABE A POUCO"

Um fim de semana louco,
Na loucura bem divertida
O que é bom sabe a pouco
Encontrada na noite despida
 Cheia de frio perdida na sopé
Uma moça andava distraída
Nua sem saber porquê

Era belo o corpo dela,
A olhar para ele fiquei
Fui cair na esparrela
Preso nas arestas fiquei!

Não foi com maldade,
Ser apenas imaginação
 Momento de felicidade
Sem qualquer perturbação!

Com a felicidade é bom viver,
O que é bom nunca se esquece
Se transforma o desejo em prazer
Quando a loucura acontece!
(Eduardo Maria Nunes)

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

"SONHOS PERDIDOS"

Sonhos perdidos,
Voaram com o vento
beijos esquecidos
Perdidos no tempo.

Do amor adormecido,
De acordar há esperanças
Um beijo dos lábios caído
Perfumado de lembranças.

Nas entranhas da terra,
Ressequida do calor
Saudades tantas tivera
 Desse não esquecido amor!
(Eduardo Maria Nunes)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"LÁGRIMA SEM VIDA"

Tristeza, paixão sem alegria,
Envolta na poeira da estrada
Na escuridão da noite perdida
Uma lágrima dos olhos libertada
Foi encontrada no chão caída.

Verde planta florida,
Linda, flor perfumada
Junto dela foi sepultada
Uma lágrima sem vida.

Partida sem regresso,
Triste, de luto vestida,
Mágoa, angústia, desespero
Desgosto, dor sem ferida!
(Eduardo Maria Nunes)

domingo, 9 de fevereiro de 2014

"O FOGO DA MALDADE"

O poeta imaginou, escreveu...
Versos de amor a voarem em liberdade
O sol, estrela brilhante no céu
Ilumina a terra de esperança e felicidade.

 Nascidas crescem as plantas.
Das sementes na terra semeadas
Vestidas de folhas verdes esperanças
Pelo fogo da maldade queimadas.

Soberba, tanto faz sofrer.
Por todo o lado em liberdade
Porque há tanta maldade
Ninguém a consegue deter!
(Eduardo Maria Nunes)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

"JÁ SONHEI VOAR, MAS NÃO VOEI"

O sol, nos aquece mais no verão.
Todos os corpos precisam de calor
Humano de todos tem mais valor
Continuo a viajar na imaginação!

A África, vou e venho!
Sem sair de onde estou
Há muito tempo lá não vou
Tantas saudades, dela, tenho.

  Como nuvem voando no vento gelado,
Passa pelos ramos das árvores zumbindo
Em pensamentos estou em todo o lado
A sonhar, acordado ou dormindo!

Em tantas coisas a pensar,
Passam pela minha imaginação
Se todas as pudesse realizar
Sem esfalfar o meu coração.

Já sonhei voar, mas não voei,
Todavia, sem dar um trambolhão
Não a imaginar, fui África e voltei  
Pelo mar de barco, no ar de avião.
(Eduardo Maria Nunes)